Tal como na Vigília de oração pela paz, na noite do dia 7, também hoje, na oração do angelus, o Papa renovou os seus apelos para que termine este conflito «fratricida»
Tal como na Vigília de oração pela paz, na noite do dia 7, também hoje, na oração do angelus, o Papa renovou os seus apelos para que termine este conflito «fratricida»Convido-vos a continuar a rezar para que cessem rapidamente a violência e a devastação na Síria e se trabalhe com renovado empenho para uma solução justa do conflito fratricida, disse o Santo Padre na Praça de São Pedro, neste domingo, dia 8, agradecendo a todos os que se associaram ao dia de oração e jejum pela paz no mundo e em especial na Síria. Pediu ainda que cesse a proliferação de armas e o seu comércio ilegal e convidou que se reze também pelos outros países do Médio Oriente, como o Líbano, para que encontrem a desejada estabilidade, pelo Iraque, e pelo processo de paz entre Israelitas e Palestinianos.comentando o Evangelho deste domingo, explicou que Jesus, para referir as suas exigências aos discípulos, usa duas parábolas: a de uma torre a construir e a do rei que parte para a guerra. Neste caso, Jesus não enfrenta o tema da guerra, mas simplesmente usa uma parábola, como quem diz:Há uma guerra mais profunda que todos temos que combater! É a decisão forte e corajosa de renunciar ao mal e às suas seduções e de escolher o bem, prontos a pagar em primeira pessoa: é isso seguir a Cristo, tomar a sua própria Cruz!. Isso implica, nomeadamente – continuou o Santo Padre – dizer não ao ódio fratricida e às falsidades de que se serve, às violências sob todas as suas formas, à proliferação das armas e ao seu comércio ilegal. São estes os inimigos a combater, unidos e com coerência, não seguindo outros interesses que não sejam os da paz e do bem comum. Francisco recordou ainda que se celebra neste dia 8 de setembro a natividade de Maria, festa particularmente cara às Igrejas Orientais, que saudou efusivamente, em todas as suas componentes – patriarcas ortodoxos ou católicos, os monges e as monjas, e todos os fiéis leigos.