Elemento do grupo rebelde Jabhat al Nusra detonou uma bomba junto a um posto de controlo do exército sírio, à entrada da cidade cristã de Maalula, próximo de Damasco. a localidade é controlada pelas tropas governamentais
Elemento do grupo rebelde Jabhat al Nusra detonou uma bomba junto a um posto de controlo do exército sírio, à entrada da cidade cristã de Maalula, próximo de Damasco. a localidade é controlada pelas tropas governamentais Um bombista suicida fez rebentar um engenho explosivo junto ao posto de controlo do exército sírio, numa das entradas da cidade cristã de Maalula, que fica a 50 quilómetros da capital, informou esta quinta-feira, 5 de setembro, a agência Misna. Os rebeldes do grupo Jabhat al Nusra tentaram tomar de assalto a localidade, mas após algumas horas de intensos combates, as forças fiéis a Bashar al-assad anunciaram ter recuperado o domínio da cidade. Situada a 1. 400 metros de altitude, nas montanhas a oeste de Damasco, Maalula é um dos locais mais procurados pelos peregrinos e pelos turistas, por ser um dos símbolos da presença cristã na Síria. ali se encontram os mosteiros de São Jorge e Santa Tecla e a única comunidade do mundo (perto de 3. 500 pessoas) que ainda falam o aramaico, a língua de Jesus Cristo. Cerca de 70 por cento dos habitantes professa a fé cristã ortodoxa de rito grego. Esta quinta-feira, os líderes dos países mais ricos do mundo e das potências emergências (G20), estão reunidos em São Petersburgo, na Rússia, e apesar de não estar na agenda oficial, a guerra na Síria deverá ser um dos temas centrais do encontro. Em cima da mesa estará uma eventual intervenção militar internacional contra o regime de assad, uma medida que tem sido travada pelos russos e chineses. Numa mensagem enviada ao presidente da Rússia e do G20, o Papa Francisco apelou aos governantes que encontrem uma solução que impeça um massacre na Síria. [Os líderes do G20] não poderão deixar de refletir sobre a situação no Médio Oriente e em particular na Síria. Infelizmente, dói constatar que muitos interesses prevaleceram desde que começou o conflito, impedindo que se encontre uma solução que evitasse o inútil massacre a que estamos a assistir, afirmou o Santo Padre.