O aumento das chuvas, a redução dos preços dos alimentos e o reforço da assistência humanitária fez cair o número de pessoas com fome para o nível mais baixo desde que a crise foi declarada, em 2011. Todavia, o í­ndice de desnutrição continua preocupante
O aumento das chuvas, a redução dos preços dos alimentos e o reforço da assistência humanitária fez cair o número de pessoas com fome para o nível mais baixo desde que a crise foi declarada, em 2011. Todavia, o í­ndice de desnutrição continua preocupanteO número de pessoas que sofrem de fome na Somália atingiu o nível mais baixo desde que a crise alimentar foi declarada, em 2011, devido ao reforço da resposta humanitária, redução dos alimentos e aumento das chuvas, revela um relatório da Unidade de análise da Segurança alimentar e Nutrição divulgado quarta-feira, 4 de setembro. O estudo, financiado pela Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FaO), estima que pelos menos 870 mil pessoas continuem em crise e a precisar de ajuda humanitária de emergência, até final deste ano, mas apresenta uma melhoria em relação a 2011, data em que foram identificados perto de quatro milhões de somalis em crise extrema de segurança alimentar. Os resultados positivos, segundo os investigadores, ficaram a dever-se também à melhoria das colheitas, ao aumento do preço e do tamanho do gado bovino, ao acréscimo da disponibilidade de leite e às intervenções humanitárias sustentadas e aplicadas nos últimos seis meses. Os representantes das Nações Unidas alertam, porém, que muitas das famílias podem ter dificuldades em satisfazer as suas necessidades alimentares básicas e correm o risco de serem empurradas de novo para uma situação de insegurança alimentar grave.