«Venha uma força internacional que ajude a dialogar e não a fazer a guerra», declarou o bispo de aleppo numa entrevista à Rádio Vaticana

«Venha uma força internacional que ajude a dialogar e não a fazer a guerra», declarou o bispo de aleppo numa entrevista à Rádio Vaticana

Se houvesse uma intervenção militar, isso provocaria uma guerra mundial. Disse-o antoine audo, bispo de aleppo dos Caldeus e presidente da Cáritas da Síria, sublinhando que a situação não é fácil e é de muito risco. Neste momento em que os encarregados da ONU indagam sobre o uso de armas químicas, antoine audo apela ao verdadeiro diálogo entre as várias partes em conflito, para encontrar uma solução e espera que isso seja o primeiro passo para depor as armas e permitir às pessoas que possam livremente mover-se, viajar, comunicar e trabalhar. O bispo descreve a situação de aleppo como a pior neste momento. Em Damasco, por exemplo, pode-se viajar, pode-se sair para o Líbano, através do aeroporto, mas em aleppo não nos podemos mover. Também a amnistia Internacional anunciou que aleppo, a segunda cidade da Síria, está devastada. a sua população foge em massa do conflito. Entretanto, os jovens do Free Youth Committee de Raqqa, ligados à oposição síria, declararam à agência Fides que o jesuíta padre Paolo Dall’Oglio, de 59 anos, raptado em fins de julho encontra-se em grave perigo. O ministro dos Estrangeiros italiano, Emma Bonino, declarou a Rádio Radical que tem havido alguns contactos sobre o rapto de Paolo Dall’Oglio e do enviado do jornal La Stampa, Domenico Quirico, mas a situação não é clara.