O secretário-geral das Nações Unidas sublinhou, numa visita a Jerusalém, o seu apoio total às negociações diretas entre israelitas e palestinianos. Ki-moon expressou a esperança de que este seja um ano decisivo para a paz no Médio Oriente
O secretário-geral das Nações Unidas sublinhou, numa visita a Jerusalém, o seu apoio total às negociações diretas entre israelitas e palestinianos. Ki-moon expressou a esperança de que este seja um ano decisivo para a paz no Médio OrienteBan Ki-moon falava ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quando deixou as suas impressõess sobre a visita a Jerusalém, esta sexta-feira. Sinto-me encorajado que israelitas e palestinianos se tenham voltado a compremeter no diálogo direto. Mas para que estas negociações tenham uma possibilidade de sucesso, elas têm de ser significativas, reafirmou o secretário-geral das Nações Unidas na conferência de imprensa conjunta com Netanyahu.
Eu sei que quando um problema se mantém como uma ferida aberta durante décadas, causando sofrimento e mortes de ambos os lados, pode às vezes parecer que esse problema nunca será resolvido, continuou Ki-moon.
Para deixar uma palavra de esperança. Lidar [com] o sintoma pode parecer mais fácil no curto prazo. É preciso coragem, visão e criatividade para decidir que o custo a longo prazo desse problema é realmente muito alto. Isso é o que está a acontecer agora com a questão israelo-palestiniana.