Centenas de islamitas estão refugiados numa mesquita. O exército está em negociações com os manifestantes para evacuar o edifício.organizações cristãs fazem listas de igrejas que no «dia de raiva» foram atacadas.
Centenas de islamitas estão refugiados numa mesquita. O exército está em negociações com os manifestantes para evacuar o edifício.organizações cristãs fazem listas de igrejas que no «dia de raiva» foram atacadas. De acordo com a agência asiaNews, há ainda manifestantes refugiados na mesquita Ghamal al-Fatah, que se encontra perto da praça Ramses, o ponto de encontro dos islamistas para as manifestações do dia de ontem, que queriam desafiar o estado de emergência imposto pelo exército egípcio. a situação continua confusa. algumas fontes referem que militares entraram na mesquita para negociar a evacuação dos manifestantes. Muitos deles pedem para não serem presos e para serem protegidos de possíveis franco-atiradores no exterior do edifício. Outras fontes falam de mais de 700 refugiados que querem permanecer na mesquita, que está cercada por tanques. Fontes oficiais dizem que pelo menos 1000 manifestantes, 500 dos quais no Cairo, foram presos. as manifestações aconteceram também noutras regiões do país. O balanço dos mortos anda à volta das 100 vítimas, metade das quais na província. Testemunhas falam de manifestantes munidos de armas automáticas.como nos dias anteriores, também ontem foram atacadas igrejas e urbanística cristãos. a população egípcia parece mais alinhada com o exército contra a Irmandade muçulmana, definidos terroristas pela sua violência e seus projetos de islamismo radical. Mas outros criticam a violência levada a cabo pelo exército nos últimos dias. a maioria da população estaria contra os islamistas. a este propósito declarou Rafic Greiche, chefe do gabinete de imprensa da Igreja católica do Egito: Quem fala dum Egito dividido em duas partes iguais, engana-se. De um lado estão os islamistas, que representam menos de 5 por cento da população. Do outro estão as pessoas que saíram para a rua em 30 de junho para pedir a demissão do presidente Morsi, pertencentes a movimentos políticos diversos, inclusive muçulmanos conservadores, que rejeitam a linha política dos Irmãos muçulmanos.