Na semana mais quente do ano, tudo o que Fadel Jaber queria era alguma água para a sua família. acabou arrastado por soldados israelitas. a denúncia de organização de direitos humanos sublinha que este é o quotidiano dos palestinianos na Cisjordânia
Na semana mais quente do ano, tudo o que Fadel Jaber queria era alguma água para a sua família. acabou arrastado por soldados israelitas. a denúncia de organização de direitos humanos sublinha que este é o quotidiano dos palestinianos na CisjordâniaUm movimento não violento pela liberdade dos territórios palestinianos ocupados está a crescer, avisa a avaaz.org, uma organização de direitos humanos que atua nas redes sociais e na internet. apenas quatro euros, argumenta a associação na sua campanha online, são suficientes para levar advogados, câmaras e formação até estes cidadãos – para que o seu movimento local seja cada vez mais global.

a avaaz relata como o pequeno Khaled, de 5 anos, foi filmado aos gritos enquanto o seu pai, Fadel Jaber, acabou arrastado por soldados israelitas, quando apenas queria alguma água para a sua família. Este é o quotidiana dos palestininos que vivem segregados no seu território controlado por uma lei marcial.

Fadel vive na Cisjordânia ocupada, onde o governo israelita tem redirecionado as canalizações de água para as piscinas de colonatos judaicos, deixando vazias as torneiras dos palestinianos, acusa a organização.

Depois de anos de violência e desesperança, um movimento está a crescer na Palestina – uma resistência não violenta que procura a mesma coisa que todos os israelitas já têm: a liberdade, a dignidade e um Estado próprio, argumenta a avaaz.org. Para que, sublinha a campanha, não seja mais necessário ouvir os gritos de baba, baba! (pai, pai!) na voz de um pequeno Khaled.