após uma ameaça à segurança das equipas humanitárias dos Médicos Sem Fronteiras, a organização decidiu suspender as suas atividades médicas na cidade de Pinga, na República Democrática do Congo
após uma ameaça à segurança das equipas humanitárias dos Médicos Sem Fronteiras, a organização decidiu suspender as suas atividades médicas na cidade de Pinga, na República Democrática do Congo a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) viu-se obrigada a suspender as suas atividades médicas na cidade de Pinga, na República Democrática do Congo, depois de uma ameaça à segurança das suas equipas humanitárias. Nós condenamos fortemente a intimidação dos nossos profissionais humanitários e não podemos aceitar essas ameaças feitas diretamente às nossas equipas, afirmou Colette Gadenne, coordenadora geral dos MSF na cidade de Goma. a tensão étnica e os conflitos entre as milícias armadas na região têm provocado a fuga de milhares de pessoas para as florestas, onde não existem cuidados médicos. Segundo Colette Gadenne, civis de todas as comunidades são expostos a níveis chocantes de violência e a deslocamentos constantes, sendo que muitos têm o acesso à assistência médica, alimentos, água e abrigo cortado. Sabemos que para cada criança com malária grave que podemos tratar, para cada mulher com complicações durante o parto e para cada pessoa tratada com ferimentos relacionados com traumas, há muito mais sofrimento além do [nosso] alcance, disse a responsável, em declarações aos serviços de comunicação da organização. Em comunicado, a ONG afirma que a suspensão das atividades vai tornar ainda pior a já terrível situação humanitária na região de Pinga. apesar dos nossos esforços, a assistência humanitária que podemos oferecer tem limites. Por vezes, a violência e a insegurança, impediram os MSF de dar resposta a todas as comunidades de forma idêntica, explica a organização. apesar da suspensão das atividades médicas na cidade de Pinga, a ONG vai continuar a trabalhar noutras localidades da província de Kivu do Norte e em outras regiões do país africano. Dados da organização revelam que no último ano, os Médicos Sem Fronteiras realizaram mais consultas ambulatórias na República Democrática do Congo do que em qualquer outro país do mundo.