O ataque está relacionado com a carga policial sobre os islamistas. De momento não são referidas vítimas, mas o porta-voz da Igreja católica do Egito, Rafic Greiche, fala de pelo menos sete igrejas católicas atacadas e outras 15 coptas e protestantes

O ataque está relacionado com a carga policial sobre os islamistas. De momento não são referidas vítimas, mas o porta-voz da Igreja católica do Egito, Rafic Greiche, fala de pelo menos sete igrejas católicas atacadas e outras 15 coptas e protestantes

Os assaltos a sete igrejas católicas e 15 urbanística religiosos da Igreja Copto-ortodoxa e protestante verificaram-se no Cairo e no governatorado de Sohag (alto Egito). Segundo a agência asianews, as represálias da Irmandade Muçulmana sucedem-se aos confrontos da noite passada nos bairros de Nadha e Rabaa al-adawiya, na capital, em alexandria e Suez, onde as forças da ordem desmantelaram os acampamentos da Irmandade Muçulmana. O Ministério da Saúde egípcio confirmou, até ao momento, 95 mortos e 874 feridos nos confrontos ocorridos em várias localidades do país, mas a Irmandade Muçulmana diz que 250 pessoas perderam a vida nos confrontos. Segundo o testemunho de um jornalista da agência France Press que afirma ter contado os cadáveres nas três morgues improvisadas no local, pelo menos 124 manifestantes foram mortos na praça Rabaa al-adawiya, no centro do Cairo. Em resposta à violência que alastra pelo país depois da repressão de manifestações de apoio ao presidente deposto Mohamed Morsi, o governo egípcio, para evitar o caos, decretou o estado de emergência. Entretanto o vice-presidente egípcio Mohammed El-Baradei já anunciou a sua demissão.