através do sistema de código de barras, a agência das Nações Unidas para os Refugiados está a conseguir acelerar a distribuição de comida para os deslocados que vivem nos campos do Sudão do Sul
através do sistema de código de barras, a agência das Nações Unidas para os Refugiados está a conseguir acelerar a distribuição de comida para os deslocados que vivem nos campos do Sudão do SulO sistema de código de barras, vulgarmente utilizado em superfícies comerciais, está a contribuir para acelerar a distribuição mensal de comida e produtos urgentes para os refugiados que vivem nos campos no Sudão do Sul, diminuindo o tempo do processo de dez para quatro dias.
Durante a distribuição, representantes de cada família refugiada apresentam os seus cartões aos funcionários da agência das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), que fazem a leitura dos dados, obtendo várias informações e as fotografias de todos os indivíduos associados a um cartão.
Jabralla, um refugiado que deixou o estado de Kordofan do Sul, no vizinho Sudão, com a sua família, está a gostar da simplificação do processo. O sistema de código de barras diminuiu o nosso tempo de espera para receber assistência. Já não demora tantos dias quanto anteriormente, referiu, em declarações aos serviços de comunicação da aCNUR.
antigamente, a distribuição era feita através de uma lista com o registo das famílias que vivem no campo, um processo lento que ocasionava erros. além das novas vantagens, a tecnologia diminui também o risco de fraude, uma vez que o acesso a diversas informações das famílias pelos membros da aCNUR fazem com que as porções de comida sejam entregues às pessoas certas.
a tecnologia também está a dar a conhecer o número total de pessoas que recebem alimentos, as suas idades e o género. Em muitas cidades estes avanços não seriam considerados tão importantes, mas num ambiente remoto, sem eletricidade ou linha telefónica, as tecnologias que estão a ser implantadas no Sudão do Sul representam [uma] inovação na assistência e proteção aos refugiados, explica a aCNUR, em comunicado.