Organização espanhola recorda que as comunidades indígenas têm o direito de fazer parte da sociedade e de ver respeitadas as suas diferenças culturais e tradicionais. Em todo o mundo, milhares de Índios continuam a ser marginalizados
Organização espanhola recorda que as comunidades indígenas têm o direito de fazer parte da sociedade e de ver respeitadas as suas diferenças culturais e tradicionais. Em todo o mundo, milhares de Índios continuam a ser marginalizados aproveitando a celebração do Dia Internacional dos Povos Indígenas, que se assinala esta sexta-feira, 9 de agosto, a organização não governamental Mãos Unidas emitiu um comunicado a exigir o fim das agressões e atropelos que sofrem milhares de indígenas em todo o mundo e a denunciar a situação de pobreza, marginalização e violência a que estão expostos, sobretudo na américa Latina. Segundo a organização, só no Brasil foram assassinados pelo menos 563 indígenas, entre 2003 e 2012, sendo que a taxa mais alta se registou no Mato Grosso do Sul, onde 387 pessoas foram executadas. Mas existem outros grupos ameaçados em países como a Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru. No Paraguai, por exemplo, 45 por cento das comunidades indígenas permanecem sem direito a título definitivo de propriedade. algumas das causas da violência contra os povos indígenas na américa Latina – assinalam os dirigentes da Mãos Unidas – são a omissão e o atraso na regularização das terras indígenas, o confinamento de grandes populações em pequenas reservas e a degradação ambiental das terras para extrair recursos como madeira, minerais e pesca.