Promotor de justiça do primeiro tribunal permanente do mundo criado para julgar acusações de genocídio e crimes de guerra expressou a sua profunda preocupação com o agravamento da situação de segurança no país e os relatos de crimes graves aí cometidos 
Promotor de justiça do primeiro tribunal permanente do mundo criado para julgar acusações de genocídio e crimes de guerra expressou a sua profunda preocupação com o agravamento da situação de segurança no país e os relatos de crimes graves aí cometidos a situação na República Centro-africana (RCa) está sob o olhar atento do procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI). O meu gabinete irá fazer a sua parte em investigar e processar os principais responsáveis pela prática de crimes graves, se necessário, assinalou Fatou Bensouda, em comunicado. a RCa, que tem sido marcada por décadas de instabilidade e luta, assistiu ao regresso da violência em dezembro último, quando a coligação rebelde Séléka lançou uma série de novos ataques. apesar do acordo de paz obtido em janeiro, os rebeldes voltaram a tomar a capital, Bangui, em março, forçando o Presidente François Bozizé a fugir. Os recentes combates degradaram ainda mais os serviços mais básicos no país e exacerbaram uma situação humanitária já de si terrível, que funcionários das agências humanitárias da ONU estimam afetar toda a população de 4,6 milhões de pessoas, metade das quais são crianças.