Os recentes confrontos entre os rebeldes e o exército, no leste da República Democrática do Congo, obrigaram milhares de pessoas a fugir para o Uganda. Muitas crianças perderam os pais e caminharam sozinhas mais de 12 horas até chegarem à fronteira
Os recentes confrontos entre os rebeldes e o exército, no leste da República Democrática do Congo, obrigaram milhares de pessoas a fugir para o Uganda. Muitas crianças perderam os pais e caminharam sozinhas mais de 12 horas até chegarem à fronteira O regresso dos combates entre o grupo rebelde das Forças aliadas Democráticas e o exército da República Democrática do Congo (RDC), no início do mês passado, obrigou mais de 66 mil pessoas, 55 por cento delas crianças, a procurarem refúgio no Uganda, revelou a agência Fides. Na descrição das cenas caóticas que viveram, na sequência dos ataques armados efetuados durante a noite nas proximidades de Kamango, no leste o país, os menores contaram que muitos dos seus familiares correram para várias direções para evitarem serem mortas, deixando-os abandonados. Muitos tiveram que dirigir-se sozinhos para a fronteira, fazendo mais de 12 horas a pé. a situação no leste do país continua grave, estimando-se que até junho de 2013 tenham entrado cerca de 4. 500 crianças para os grupos armados, 2. 000 só na provincia do Kivu do Norte. a Cruz Vermelha do Uganda registou pelo menos 37 mil crianças refugiadas, das quais 122 estavam completamente sozinhas. até agora, apenas 63 voltaram para as suas famílias.