Em resposta ao comunicado do Grupo de Memória Histórica, a delegação das Forças armadas Revolucionárias que está a participar nas negociações de paz, em Cuba, propôs uma comissão independente para investigar a violência partidária
Em resposta ao comunicado do Grupo de Memória Histórica, a delegação das Forças armadas Revolucionárias que está a participar nas negociações de paz, em Cuba, propôs uma comissão independente para investigar a violência partidária a guerrilha colombiana sugeriu a criação de uma comissão independente, formada por cidadãos nacionais e estrangeiros, para investigar os contornos e responsabilidades das partes envolvidas num conflito que dura há 50 anos e já provocou mais de 200 mil vítimas mortais. Num comunicado enviado às redações, os líderes das Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC) pedem à comissão que façam um estudo de acareação, para que possam confrontar com os dados constante no documento do Grupo de Memória Histórica, patrocinado pelo governo. Segundo as FaRC, esta comissão deverá estudar o tema da violência partidária e a sua influência nos acontecimentos posteriores, e avaliar a responsabilidade dos meios de comunicação, da Igreja, das potencias estrangeiras, dos latifundiários, dos empresários e do setor financeiro. Para os guerrilheiros, o tema das vítimas deve ser analisado com razoabilidade, realismo e veracidade, a fim de preparar o material necessário para ultrapassar o ponto cinco da agenda das negociações.