O governo da Guiné-Conacri proibiu as manifestações relacionadas com os cortes de energia elétrica, após os confrontos com as forças de segurança registados nos últimos dias, que provocaram vários feridos
O governo da Guiné-Conacri proibiu as manifestações relacionadas com os cortes de energia elétrica, após os confrontos com as forças de segurança registados nos últimos dias, que provocaram vários feridos Está oficialmente proibido a qualquer cidadão, seja ele quem for, manifestar-se na rua por causa da suspensão do fornecimento de eletricidade ou de água, ou por razões políticas. O ultimato, assinado pelo comandante Sékou Resco Camara, foi transmitido no final desta semana pelos meios de comunicação estatais da Guiné-Conacri, depois da violência registada entre manifestantes e forças de segurança. Eleito em 2010, o Presidente alpha Condé herdou uma situação difícil no setor elétrico, que não conseguiu ultrapassar, pela complexidade das instalações e pelos prazos necessários para que os técnicos produzam melhorias concretas. O problema é que a população tinha criado expectativas quando o governante prometeu garantir os serviços básicos a todos, incluindo a energia elétrica, nos primeiros três meses do seu mandato. Nos últimos dias registaram-se várias manifestações de protesto na capital, Conacri, em frente à sede da empresa elétrica estatal. Centenas de jovens levantaram barreiras nas ruas e queimaram grandes quantidades de pneus. Em resposta, Condé pediu às autoridades que tomem todas as medidas necessárias para garantir a manutenção da ordem.