a comunidade internacional não pode esquecer o povo da República Centro-africana, onde as instituições do Estado estão «í  beira do colapso» e a segurança é «praticamente inexistente». é mais uma guerra esquecida na imensidão do continente africano
a comunidade internacional não pode esquecer o povo da República Centro-africana, onde as instituições do Estado estão «í  beira do colapso» e a segurança é «praticamente inexistente». é mais uma guerra esquecida na imensidão do continente africano a violência rebentou em dezembro passado na República Centro-africana (RCa) – que tem sido marcada por décadas de instabilidade e lutas – quando a coligação rebelde Séléka lançou uma série de ataques. Em janeiro foi alcançado um acordo de paz, mas os rebeldes cercaram novamente a capital Bangui, em março, forçando o Presidente do país, François Bozizé, a fugir. O governo de transição relativamente inclusivo, que foi empossado, continua a ser muito fraco. Embora a situação em Bangui tenha melhorado ligeiramente, o Estado simplesmente não existe fora da capital e não há estado de direito, observou o secretário-geral adjunto das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ivan Simonović, no final de uma visita de quatro dias à RCa. Os mais recentes combates provocaram uma maior erosão dos serviços, até mesmo dos mais básicos no país, exacerbando uma situação humanitária já de si terrível, que os funcionários humanitários da ONU disseram que afeta toda a população de 4,6 milhões de pessoas, metade das quais são crianças.