a guerrilha zapatista declarou o território de Chiapas em “alerta vermelho” pedindo à sociedade civil e colaboradores estrangeiros para abandonar a área. a igreja pede contenção a ambas partes.
a guerrilha zapatista declarou o território de Chiapas em “alerta vermelho” pedindo à sociedade civil e colaboradores estrangeiros para abandonar a área. a igreja pede contenção a ambas partes. O bispo de San Cristóbal, Felipe arizmendi, lançou um apelo ao governo mexicano e à guerrilha zapatista para evitar qualquer confrontação depois do “alerta vermelho” decretado a 20 de Junho pelo EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) em todo o território de Chiapas.
Numa conferência de imprensa o prelado pediu à guerrilha para “permanecer leal às causas justas” e ao exército mexicano para “colaborar na construção da paz, sem actos que possam fomentar uma atmosfera de conflito entre mexicanos”.
a diocese de San Cristóbal – que proclamou um “estado de alerta pastoral” preparando-se para assistir a população civil em caso de incidentes – reiterou o seu compromisso com “os pobres e os que sofrem” e a sua proximidade com “as comunidades, ajudando-as a ultrapassar possíveis divisões e choques”.
ao governo foram exigidas “soluções concretas para o problema da pobreza, marginalização e discriminação”.
O EZLN pediu a “todos os representantes da sociedade civil e estrangeiros a colaborar com projectos em território zapatista para abandonarem o território em revolta”.
De acordo com o ministro do interior a situação em Chiapas “é inteiramente normal”. Por seu lado os parlamentares e senadores da Comissão para a Concórdia e a Pacificação convocaram uma reunião urgente para avaliar as declarações zapatistas e discutir a proposta de mediação para evitar “uma situação de violência”.