Para que os partos sejam realizados em Clínicas ou em hospitais, de forma a reduzir o í­ndice de mortalidade materna e neonatal, profissionais de saúde estão a convercer as parteiras a exercerem a sua atividade em estabelecimentos de saúde
Para que os partos sejam realizados em Clínicas ou em hospitais, de forma a reduzir o í­ndice de mortalidade materna e neonatal, profissionais de saúde estão a convercer as parteiras a exercerem a sua atividade em estabelecimentos de saúdeEm muitas regiões de Madagáscar não existem obstetras profissionais suficientes e, por isso, as mulheres recorrem a parteiras tradicionais que muitas vezes são acusadas de não estarem habilitadas a lidar com eventuais complicações durante o parto. Para fazer face a esta situação, os agentes de saúde estão a recrutar parteiras para exercerem a sua atividade profissional em clínicas ou em hospitais, com o objetivo de reduzir o índice de mortalidade materna e neonatal. De acordo com a agência Fides, a medida está a revelar-se um aliado precioso.

No país africano, existem cerca de três mil centros de saúde, mas muitos estão abandonados ou fechados devido à situação de crise política. Embora existam 21 escolas de obstetrícia, a verdade é que o número de formados não satisfaz a procura. Segundo um relatório do Fundo das Nações Unidas(UNFPa) sobre a Condição da Obstetrícia no mundo, Madagáscar enfrenta atualmente um tríplice desafio: um rápido crescimento demográfico, o aumento da pobreza e a instabilidade política.