Confrontos entre quatro comunidades fronteiriças têm provocado mortes e feridos na África oriental. Bispos das dioceses marcadas por conflitos pedem apoio à comunidade internacional para delimitar as fronteiras e alcançar a paz
Confrontos entre quatro comunidades fronteiriças têm provocado mortes e feridos na África oriental. Bispos das dioceses marcadas por conflitos pedem apoio à comunidade internacional para delimitar as fronteiras e alcançar a pazOs bispos das dioceses fronteiriças de Sudão do Sul, Quénia, Uganda e Etiópia lançaram um apelo à comunidade internacional, pedindo o contributo na delimitação das fronteiras, de modo a prevenir as tensões e os confrontos entre as comunidades de pastores limítrofes, e alcançar uma convivência pacífica entre as populações fronteiriças dos quatro países.

O apelo foi lançado no decorrer de uma conferência interdiocesana sobre paz e evangelização além-fronteiras, que se realizou na diocese de Lodwa, no Quénia, informou o Sudan Catholic Radio Network. De acordo com Dominic Kimengich, bispo de Lodwa, são frequentes os roubos de gado de uma fronteira para outra, principalmente entre o Quénia e a Etiópia, que acabam em confrontos com mortos e feridos.
Na mesma conferência, Johnson akio Mutek, bispo de Torit, sugeriu o envolvimento dos idosos de vários grupos pastorais para resolver os problemas das fronteiras e apaziguar as tensões. O encontro dos bispos dos quatro Estados foi realizado com o objetivo de encontrar uma posição comum sobre o problema do triângulo de Ilemi, um território de 14. 000 km2 reivindicado pelo Sudão do Sul, Quénia e Etiópia.