a insegurança alimentar no Sahel está intimamente ligada à sua paz e à sua estabilidade. a curto prazo os esforços humanitários nesta região africana volátil necessitam de ser substituí­dos por uma aposta no desenvolvimento a longo prazo

a insegurança alimentar no Sahel está intimamente ligada à sua paz e à sua estabilidade. a curto prazo os esforços humanitários nesta região africana volátil necessitam de ser substituí­dos por uma aposta no desenvolvimento a longo prazo
José Graziano da Silva, responsável da Organização para a alimentação e agricultura (FaO), falando numa reunião na sede da FaO, em Roma – com a participação do enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas para o Sahel, Romano Prodi, e outros altos dirigentes da ONU e mediadores que lidam diretamente com a crise da região – observou que a relação entre a insegurança alimentar, a fome e a disputa sobre os recursos naturais e os conflitos é particularmente evidente no Sahel. Há uma clara ligação entre a fome e os conflitos, a segurança alimentar e a paz em África, sublinhou Graziano da Silva num comunicado. Investir na segurança alimentar no Sahel é também um investimento num futuro pacífico e mais estável. a parte ocidental da região do Sahel – que se estende do oceano atlântico ao mar Vermelho, e inclui o Chade, o Mali, a Mauritânia, o Níger e regiões do Sudão, dos Camarões e da Nigéria -, enfrenta atualmente um rasto de problemas, que não são apenas políticos, mas também envolvem a segurança, uma resistência humanitária e de direitos humanos.