a situação humanitária no leste do Congo continua a ser para as Nações Unidas «extremamente preocupante». Há pelo menos 130 mil pessoas deslocadas em redor da cidade de Goma. Fugiram à guerra e necessitam com urgência de serviços básicos
a situação humanitária no leste do Congo continua a ser para as Nações Unidas «extremamente preocupante». Há pelo menos 130 mil pessoas deslocadas em redor da cidade de Goma. Fugiram à guerra e necessitam com urgência de serviços básicos a proteção da população civil deve ser uma prioridade para todos, em linha com os esforços contínuos da MONUSCO [a missão das Nações Unidas] e os parceiros internacionais, afirmou o coordenador humanitário para a República Democrática do Congo (RDC), Moustapha Soumare, numa declaração divulgada pelo gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de assuntos Humanitários (OCHa). a província do Kivu do Norte, no leste da RDC, é a região onde se instalou mais recentemente uma nova crise humanitária, com a ocupação da sua capital, Goma, pelo Movimento 23 de março (M23), um grupo armado composto por soldados que se amotinaram em abril do exército nacional congolês e desertaram. as forças de paz da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas na RDC (MONUSCO) observaram a retirada dos guerrilheiros do M23 da cidade no fim de semana, conforme acordado num comunicado divulgado por um grupo regional, a Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos. Esse documento também restringiu a atuação do M23 a uma área de 20 quilómetros em redor de Goma e exortou os rebeldes a cessarem toda a atividade militar enquanto uma solução de longa duração continua a ser trabalhada