O governo israelita decidiu não transferir os impostos recolhidos em nome da autoridade palestiniana nos territórios ocupados, alegando que a verba será usada para liquidar as dívidas à companhia de eletricidade nacional. Os palestinianos consideram a medida ilegal
O governo israelita decidiu não transferir os impostos recolhidos em nome da autoridade palestiniana nos territórios ocupados, alegando que a verba será usada para liquidar as dívidas à companhia de eletricidade nacional. Os palestinianos consideram a medida ilegal Os impostos recebidos em nome da autoridade palestiniana nos territórios ocupados vão ficar bloqueados por determinação do governo de Israel. a medida é vista como uma resposta à conquista da Palestina nas Nações Unidas, que foi aceite como Estado observador não-membro, mas o ministro das Finanças israelita justificou o bloqueio de cerca de 92 milhões de euros com uma alegada dívida à companhia de eletricidade de Israel. Segundo o governante, a conta total da fatura relacionada com o fornecimento de energia elétrica ascende aos 160 milhões de euros. Os responsáveis palestinianos consideram a decisão ilegal. É dinheiro da Palestina, que ninguém mais pode dispor, afirmou um porta-voz do governo liderado por Mahmoud abbas, em declarações à agência France Presse. as retaliações de Israel pela conquista da Palestina na ONU podem não ficar-se por aqui. No domingo, 2 de dezembro, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmoua intençãode construir 3. 000 novas habitações nos assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Os urbanística, a erguer entre Jerusalém e Maalé adumim, são particularmente polémicos, pois Israel havia prometido aos Estados Unidos que não ia construir no local. a anexação proposta de Maalé adumim aos bairros de Jerusalém Oriental cortaria a Cisjordânia em dois e, consequentemente, comprometeria a viabilidade de um futuro Estado palestiniano. O anúncio destas construções gerou uma onda de críticas, inclusive na imprensa israelita. O secretário geral da ONU, Ban Ki-mon, emitiu um comunicado alertando para o perigo das novas colónias anunciadas por Israel se poderem transformar num golpe fatal para o processo de paz. as colonizações são ilegais pelo direito internacional e se (esse projeto) se concretizar, daria um golpe fatal nas últimas oportunidades de garantir uma solução de dois Estados, referiu Ban no documento, particularmente severo para Israel.