é necessário ajudar cerca de 60 mil pessoas deslocadas que vivem num acampamento deste recém-criado país africano, o maior campo de refugiados próximo da fronteira com o Sudão. a situação é descrita como de uma «crise esquecida»
é necessário ajudar cerca de 60 mil pessoas deslocadas que vivem num acampamento deste recém-criado país africano, o maior campo de refugiados próximo da fronteira com o Sudão. a situação é descrita como de uma «crise esquecida»O apelo foi lançado pelo alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados. Esta é a situação mais ameaçadora que já vi num campo de refugiados. Não só porque está próximo de uma zona de guerra, mas por causa do acesso [ao campo] – todas as coisas têm de ser trazidas de avião, afirmou antónio Guterres, no final da sua visita de três dias ao Sudão do Sul.

Desde setembro que milhares de pessoas fugiram para o campo de Yida, no Sudão do Sul, deixando para trás o estado sudanês do Kordofan do Sul, como resultado de combates entre as Forças armadas do Sudão e um grupo rebelde conhecido como Exército Libertação do Povo Sudanês (SPLa-Norte).

O afluxo de refugiados quase parou durante a estação das chuvas, quando a região de Yida quase se torna uma ilha, devido à sua localização em zonas húmidas. No entanto, de acordo com a agência de refugiados da ONU, agora, terminada a época das chuvas, o afluxo está a ser retomado em força.