Defender a liberdade de expressão e garantir a segurança dos jornalistas são duas necessidades atuais: este ano pode ser um dos piores para os profissionais da comunicação, que cobrem não apenas conflitos, mas também atividades ilegais nos seus países
Defender a liberdade de expressão e garantir a segurança dos jornalistas são duas necessidades atuais: este ano pode ser um dos piores para os profissionais da comunicação, que cobrem não apenas conflitos, mas também atividades ilegais nos seus paísesOs responsáveis das Nações Unidas sublinharam estes factos na abertura da segunda reunião inter-agências sobre a segurança dos jornalistas e o problema de impunidade, em Viena, Áustria. a reunião de hoje [quinta-feira] não poderia ser mais oportuna, afirmou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova. Mais de 100 jornalistas foram mortos até agora, só este ano, fazendo de 2012 o ano mais letal para os meios de comunicação desde que a UNESCO começou a manter registos sobre os assassinatos de jornalistas. E ainda estamos em novembro. O encontro, com a presença de agências da ONU, de especialistas independentes, governos, empresas de comunicação social e organizações da sociedade civil, vai discutir os problemas mais urgentes da liberdade de expressão nos dias de hoje e vai criar uma nova estratégia da ONU para melhorar a segurança dos trabalhadores dos média e reprimir eficazmente os que cometerem crimes contra eles.