O anúncio do envio de uma força militar para ajudar o exército a reconquistar o norte do Mali foi aplaudido pela maioria da população. a Cruz Vermelha teme que a intervenção bélica agrave a situação humanitária na região
O anúncio do envio de uma força militar para ajudar o exército a reconquistar o norte do Mali foi aplaudido pela maioria da população. a Cruz Vermelha teme que a intervenção bélica agrave a situação humanitária na região a decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) de enviar uma força de intervenção de 3300 militares para o norte do Mali foi acolhida favoravelmente pela maior parte da população, revelou o secretário da Conferência Episcopal, padre Edmond Dembele, citado pela agência Fides. as pessoas aguardam há muito tempo uma reação forte por parte do Estado e das organizações internacionais para fazer frente à crise no norte do país, sobretudo na região onde começam a faltar os bens de primeira necessidade, afirmou o sacerdote, adiantando que continuam a chegar informações de casos de violência e abusos contra civis. Os países membros da Cedeao aprovaram o envio dos militares para ajudar o exército do Mali a reconquistar o norte do país, há meses controlado por grupos armados islamistas. a missão desta força terá a duração de um ano e deverá ser oficializada por uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Entretanto, a Cruz Vermelha lançou um alerta, dando conta da existência de mais de 150 mil pessoas em risco de ficarem sem comida e água potável. Teme-se que, com o início das operações militares, a crise humanitária se agrave para as populações que ficaram no norte, mas também para os refugiados, disse Edmond Dembele.