Os líderes de vários países africanos aprovaram o envio de uma força militar para reconquistar o norte do Mali, ocupado por grupos islamistas. O plano de intervenção vai ser entregue ao Conselho de Segurança da ONU até final do mês, através da União africana
Os líderes de vários países africanos aprovaram o envio de uma força militar para reconquistar o norte do Mali, ocupado por grupos islamistas. O plano de intervenção vai ser entregue ao Conselho de Segurança da ONU até final do mês, através da União africana a decisão foi tornada pública pelo presidente da Costa do Marfim, alassane Ouattara. Os líderes dos 15 países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), reunidos na capital da Nigéria, votaram a favor do envio de uma força de 3. 300 soldados, por um período de um ano, para o norte do Mali. O objetivo é reconquistar a região, ocupada por grupos islâmicos armados. O plano, que será entregue às Nações Unidas até final de novembro, prevê a mobilização de soldados da Cedeao e de outros países africanos. O caminho em direção a uma solução política negociada permitirá conduzir uma intervenção militar pacífica e identificar melhor os alvos e os terroristas a serem combatidos, afirmou Ouattara, convidando ao empenho de todos na resolução da crise no Mali e no Sahel. Já o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, citado pela agência France Press, justificou a criação de uma força de intervenção com a necessidade de caçar rebeldes e anarquistas que transformaram grande parte do norte [do Mali] numa zona de ilegalidade. a iniciativa africana deverá contar com o apoio dos países europeus, mas até agora não foram dados sinais de um possível envio de tropas da Europa para combater no Mali. Ou seja, a haver apoio, tudo indica que será mais ao nível de logística e orientação. O presidente francês, François Hollande, já deu esse sinal ao afirmar que a França não iria intervir diretamente no Mali, mas tinha o dever de estar ao lado dos africanos se eles optarem por uma operação militar.