Diretor do hospital de Panzi, na República Democrática do Congo (RDC), assegurava tratamentos gratuitos e ajuda psicológica às mulheres vítimas de violência sexual. Foi ameaçado de morte e obrigado a fugir
Diretor do hospital de Panzi, na República Democrática do Congo (RDC), assegurava tratamentos gratuitos e ajuda psicológica às mulheres vítimas de violência sexual. Foi ameaçado de morte e obrigado a fugir Distinguido a nível internacional pelo trabalho humanitário no auxílio às mulheres que sofreram abusos sexuais, na região do Kivu Norte, da República Democrática do Congo (RDC), o médico Denis Mukwege teve que fugir com a família, depois de ser ameaçado de morte e ver a sua casa assaltada por um grupo de homens armados. Durante o assalto, um militar que vigiava a habitação foi morto a tiro. O clínico dirigia o hospital de Panzi, onde eram oferecidos tratamentos gratuitos e ajuda psicológica a milhares de mulheres vítimas de violência sexual, crimes praticados, na maioria dos casos, por elementos dos diversos grupos rebeldes que combatem na região e não poupam a população civil. Segundo a agência Fides, terá sido um destes grupos que efetuou o assalto e fez com que o Mukwege decidisse abandonar as suas atividades.