Forças de segurança são acusadas pela amnistia Internacional de agredirem e abusarem sexualmente dos presos. Os responsáveis das forças armadas marfinenses desmentem as acusações
Forças de segurança são acusadas pela amnistia Internacional de agredirem e abusarem sexualmente dos presos. Os responsáveis das forças armadas marfinenses desmentem as acusações O governo da Costa do Marfim foi acusado pela amnistia Internacional (aI) de permitir a tortura de dezenas de reclusos, com choques elétricos e outros tipos de abusos. Gaetan Mootoo, investigador da aI na África Ocidental, afirmou à agência France Presse que alguns dos presos foram também abusados sexualmente ou sofreram queimaduras por lhes deitarem em cima plástico derretido. Entre as vítimas estarão cidadãos detidos sob a acusação de desestabilizarem a segurança do Estado, atacando as instalações militares. as denúncias da aI foram confirmadas por funcionários das Nações Unidas, que detetaram a detenção de mais de 200 pessoas envolvidas nos ataques e documentaram casos de tortura em vários estabelecimentos prisionais. as forças armadas apressaram-se a desmentir as acusações e o governo do presidente da Costa do Marfim, alassane Ouattara, atribuiu os ataques a aliados do seu antecessor, Laurent Gbagbo, que foi detido em abril de 2011, após quase cinco meses de violência pós eleitoral que fez mais de três mil mortos.