a diocese de Butembo-Beni, na República Democrática do Congo, foi contactada por um homem que se identificou como pertencendo ao grupo que raptou três sacerdotes e exigiu o pagamento de um resgate para libertar os religiosos
a diocese de Butembo-Beni, na República Democrática do Congo, foi contactada por um homem que se identificou como pertencendo ao grupo que raptou três sacerdotes e exigiu o pagamento de um resgate para libertar os religiosos Recebemos um telefonema de uma pessoa que afirma pertencer ao grupo que sequestrou os três religiosos, com um pedido de resgate, confirmou Melchisedech Sikuli Paluku, bispo de Butembo-Beni, em declarações à agência Fides. Os sacerdotes congoleses, da congregação agostinianos da assunção, foram raptados no final da semana passada, na paróquia de Mbau, no leste da República Democrática do Congo (RDC). Num comunicado a condenar o rapto, a Conferência Episcopal do Congo faz um apelo aos sequestradores que cometeram esse gesto inadmissível, para que protejam a integridade física e moral dos três sacerdotes e os libertem sem condições para que continuem seu serviço pastoral e a assistência à população de Mbau. Os religiosos tinham tomado posse na paróquia há pouco tempo. Confrontado com as suspeitas que o rapto pode ter sido cometido por guerrilheiros ugandeses, Sikuli Paluku respondeu: Nesta área existem alguns grupos que nasceram no Uganda, mas que se encontram no Congo há anos, e se tornaram congoleses também porque seus membros se casaram com mulheres congolesas. Esses grupos vivem de banditismo ou colocam-se ao serviço de outros. Não penso, porém, que sejam eles. De facto, existem alguns grupos autóctones e creio que seja necessário olhar nessa direção.