a comunidade internacional deve ajudar as autoridades do Mali a colocarem em prática um processo político credí­vel que aborde as causas subjacentes à crise do país. Operações militares necessárias não devem exacerbar as tensões já existentes
a comunidade internacional deve ajudar as autoridades do Mali a colocarem em prática um processo político credí­vel que aborde as causas subjacentes à crise do país. Operações militares necessárias não devem exacerbar as tensões já existentes Quaisquer operações militares no Mali, que sejam necessárias para o regresso das regiões do Mali que estão fora do controlo do Governo, devem garantir ao mesmo tempo que a ação dos militares não exacerba as tensões existentes ou agrava uma situação humanitária já de si frágil.
Esta foi a mensagem principal do secretário-geral adjunto das Nações Unidas, Jan Eliasson, no discurso que fez esta sexta-feira, em Bamako, capital do Mali, num encontro que reuniu a União africana, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e o Grupo de apoio e acompanhamento do Mali.

Qualquer ação militar deve também apoiar uma estratégia política coerente para a reunificação do país. E para a comunidade internacional apoiar uma força militar, os direitos humanos e o direito humanitário internacional devem ser escrupulosamente respeitados, sublinhou Eliasson.

O objetivo do processo político deve ser a construção de uma visão ampla de base nacional para o futuro do Mali. Isso vai exigir um roteiro para a transição de modo a que os preparativos para as eleições possam iniciar-se, rematou.