Confrontos, seca e instabilidade Política vividos no Mali têm provocado o sofrimento de mulheres que não têm acesso às estruturas sociais de base. E de crianças que não podem frequentar a escola
Confrontos, seca e instabilidade Política vividos no Mali têm provocado o sofrimento de mulheres que não têm acesso às estruturas sociais de base. E de crianças que não podem frequentar a escola a instabilidade e a insegurança vividas no Mali, causadas pela guerrilha entre as forças do governo e os rebeldes tuaregues, têm resultado em contínuos confrontos, e na proliferação de grupos armados na região. a isto soma-se a seca e a instabilidade política. Todo um conjunto de fatores que já levaram à fuga cerca de 250 mil pessoas para os países vizinhos, sendo que 174 mil são os deslocados internos, informa a agência Fides.

as principais vítimas das violências vividas no norte do país são as mulheres e crianças. Privadas de direitos humanos, as mulheres são vítimas de violência sexual, não podem trabalhar, estudar, nem ter acesso às estruturas sociais de base. Segundo o Escritório do alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR), no norte do país, as crianças não podem estudar porque muitos professores fugiram e as escolas foram obrigadas a fechar. além disso, a extrema pobreza, a falta de trabalho e de instrução facilitam o recrutamento de jovens para as forças armadas dos grupos islâmicos.

De acordo com o OHCHR, para salvaguardar o cumprimento dos direitos humanos das mulheres, é fundamental adotar medidas adequadas e promover sua participação na vida pública. O presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha tomou conhecimento da crise humanitária e da violação dos direitos humanos, e em breve visitará o Mali para depois prosseguir em direção ao Níger.