Serviços de saúde julgam ter conseguido travar a propagação do ví­rus, na região de Isiro, na República Democrática do Congo. Morreram 34 pessoas entre elas uma mulher que deu à luz um bebé, que também faleceu
Serviços de saúde julgam ter conseguido travar a propagação do ví­rus, na região de Isiro, na República Democrática do Congo. Morreram 34 pessoas entre elas uma mulher que deu à luz um bebé, que também faleceu Depois de um valente susto, a população da região de Isiro, na República Democrática do Congo (RDC) pode finalmente começar a respirar de alívio. O vírus Ébola está praticamente controlado e já só está internada uma pessoa por causa da doença. a semana passada, a morte de uma jovem, a 15 quilómetros de Isiro, obrigou as equipas de emergência a reiniciarem os procedimentos de rastreio e prevenção. Mas se nas próximas duas semanas não forem detetados casos novos, será declarado oficialmente o fim da epidemia. Segundo o missionário da Consolata Richard Larose, calcula-se que tenham morrido pelo menos 34 pessoas nos últimos meses com Ébola. Duas das vítimas foram uma mulher que deu à luz e o bebé. Outras cinco eram profissionais de saúde. Por outro lado, o caso de uma enfermeira que foi hospitalizada com a infeção, deixou boas indicações quanto à importância da prevenção. a profissional está livre de perigo e a sua mãe, que lidou de perto com ela, não foi infetada. Desde que se detetaram os primeiros casos da doença em Isiro, foram enviadas equipas da Organização Mundial de Saúde, Médicos Sem Fronteiras, e do ministério da Saúde do Congo para o terreno, para distribuir equipamento de proteção e prestar informações. E foi feito um grande esforço para incentivar a população a tomar as devidas precauções. ainda assim, muitos podem estar a evitar os hospitais com medo de serem contaminados ou colocados em isolamento, o que pode dificultar o controlo do vírus, adianta Larose.