Papa deu início esta quinta-feira ao ano da Fé, numa celebração solene na basílica de São Pedro, em Roma, Itália. a Eucaristia foi concelebrada pelos mais de 250 bispos de todo o mundo, que participam no Sínodo
Papa deu início esta quinta-feira ao ano da Fé, numa celebração solene na basílica de São Pedro, em Roma, Itália. a Eucaristia foi concelebrada pelos mais de 250 bispos de todo o mundo, que participam no Sínodo apesar da desertificação espiritual a que a Igreja católica tem assistido nas últimas décadas, Bento VXI deixou uma palavra de esperança e otimismo aos cristãos, na sessão solene desta quinta-feira, 11 de outubro, que marcou a abertura do ano da Fé, por ele promulgado. É precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. No deserto é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; e existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. a fé vivida abre o coração à Graça de Deus que liberta do pessimismo, afirmou o Papa. No dia em que se assinala o quinquagésimo aniversário do início do Concílio Vaticano II, o Sumo Pontífice referiu, na sua homilia, que não se deseja apenas comemorar um dos marcos da história da Igreja, mas entrar mais profundamente no movimento espiritual que caracterizou o Vaticano II, para o assumir e promover no seu verdadeiro sentido. O ano da fé que estamos a inaugurar hoje está ligado coerentemente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um ano da Fé’, em 1967, até chegar ao Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre, destacou Bento XVI.