O Serviço jesuíta aos Refugiados está a apostar no Burundi com o objetivo de aumentar a escolarização das mulheres, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento de comunidades e da sociedade
O Serviço jesuíta aos Refugiados está a apostar no Burundi com o objetivo de aumentar a escolarização das mulheres, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento de comunidades e da sociedadeOServiço Jesuíta aos Refugiados (SJR) está a investir em projetos educativos dirigidos às mulheres que estão excluídas do acesso à educação, no Burundi, no continente africano. Segundo o SJR, em informações enviadas à agência Fides, elevar o índice de instrução das mulheres irá contribuir para o desenvolvimento das comunidades locais e de toda a sociedade. O projeto passa por sensibilizar os homens para deixarem as suas filhas ou esposas estudar, porque entre os maiores obstáculos para a frequência escolar feminina no país estão os casamentos precoces, que levam as jovens a abandonar os estudos devido às imposições dos maridos.

Tony Calleja, sacerdote e diretor do SJR para os Grandes Lagos africanos acredita que existe uma relação clara entre o nível de alfabetização e pobreza. Um país com um elevado índice de escolarização será um país desenvolvido; ao contrário, um país em que a maioria da população não sabe ler nem escrever fica atolado na miséria, sublinhou. Para o sacerdote da Companhia de Jesus, oBurundi não pode prescindir do caminho da instrução como factor chave para o próprio desenvolvimento e ao fazê-lo, deve apostar no aumento do número de mulheres que estudam, porque capacitar as mulheres terá um impacto positivo sobre as famílias, os homens e toda a sociedade.