Taxas de fome e subnutrição baixaram nos três países, entre 1990 e 2012, segundo um relatório das Nações Unidas, tornado público esta terça-feira. angola registou a melhoria mais significativa
Taxas de fome e subnutrição baixaram nos três países, entre 1990 e 2012, segundo um relatório das Nações Unidas, tornado público esta terça-feira. angola registou a melhoria mais significativa O documento foi produzido conjuntamente por três agências das Nações Unidas e é animador para os três países lusófonos, integrados no grupo de nações em desenvolvimento mais afetadas pela fome e subnutrição crónica. Entre 1990 e 2012, angola, Brasil e Moçambique conseguiram diminuir o número de pessoas famintas, embora continuem a enfrentar graves problemas de subnutrição. Segundo o relatório O estado da insegurança alimentar no mundo, citado pela agência Lusa, os resultados mais significativos registaram-se em angola. Dos 63,9 por cento de subnutridos identificados no período de 1990 a 1992, persistem agora 27,4 por cento, o que representa uma diminuição de 57,1 por cento, mas continua a corresponder a cinco milhões de pessoas. No Brasil, apesar da redução de 53,7 por cento, existem ainda 13 milhões de pessoas a passar fome. Já em Moçambique, a redução atingiu os 31,3 por cento, havendo neste momento nove milhões de moçambicanos subnutridos. O documento da ONU refere também que África é o único continente onde o número de famintos aumentou, de 175 para 239 milhões. Na américa Latina e Caraíbas (onde se situa o Brasil) houve progressos, que resultaram na redução de pessoas com fome, de 65 para 49 milhões, nos últimos 22 anos. O programa Bolsa Família, do Brasil, é referenciado várias vezes, ao longo do relatório, como uma boa ferramenta para promover a capacitação económica das comunidades.