Bento XVI deu início esta manhã, 8 de outubro, aos trabalhos do Sínodo dos Bispos dedicado ao tema da nova evangelização, sublinhando a centralidade de Deus para cada pessoa e a necessidade do cristão testemunhar sempre a sua fé
Bento XVI deu início esta manhã, 8 de outubro, aos trabalhos do Sínodo dos Bispos dedicado ao tema da nova evangelização, sublinhando a centralidade de Deus para cada pessoa e a necessidade do cristão testemunhar sempre a sua féNo seu discurso aos padres sinodais, o Santo Padre afirmou claramente que é fundamental recuperar o sentido do testemunho da própria fé mesmo que isso implique riscos para a pessoa. Isto garante a credibilidade: a confissão da fé implica a disponibilidade de dar a minha vida, de aceitar o sofrimento, referiu. E acrescentou que o cristão não deve ser morno. Seria o mais grave perigo para o cristianismo de hoje.
Para Bento XVI a fé não é algo que se possa deixar cair. Testemunhar a própria fé é o primeiro alicerce da evangelização, que se deve tornar visível através da ação de caridade. Então será força do presente e do futuro. Neste discurso inaugural da primeira sessão o Papa referiu-se ainda à centralidade de Deus para a existência humana, perguntando: Por detrás do silêncio do universo, por detrás das nuvens da história, há ou não um Deus? E se há esse Deus, que nos conhece, o que tem a ver connosco?. a resposta – prosseguiu – está no Evangelho, que é a Boa Notícia para o mundo. Evangelho quer dizer que Deus rompeu o seu silêncio, falou, existe.
O Papa Bento XVI abriu solenemente o Sínodo sobre a Nova Evangelização, no domingo de manhã, dia 7, presidindo à Santa Missa na Praça São Pedro. Na presença de mais de 400 bispos e 25 mil fiéis, proclamou Doutores da Igreja a Santa medieval alemã, Hildegarda de Bingen, e o Santo espanhol João de Ávila, que viveu em 1500. Na sua homilia, o Santo Padre lembrou que a Igreja existe para evangelizar e que a assembleia sinodal que se abre hoje é dedicada a essa nova evangelização, para ajudar essas pessoas a terem um novo encontro com o Senhor, o único que dá sentido profundo e paz para a existência; para favorecer a redescoberta da fé, a fonte de graça que traz alegria e esperança na vida pessoal, familiar e social.