Defensores dos direitos humanos pedem ao governo que intervenha junto do exército e das forças de segurança para pôr fim aos abusos cometidos pelos militares e agentes policiais
Defensores dos direitos humanos pedem ao governo que intervenha junto do exército e das forças de segurança para pôr fim aos abusos cometidos pelos militares e agentes policiais a amnistia Internacional (aI) lançou um apelo ao Sudão do Sul para acabar com as violações dos direitos humanos por parte das forças de segurança e do exército. Desde o início da campanha de desarmamento civil no estado de Jonglei que se têm registado inúmeros casos de tortura, tiroteios e violência sexual, atribuídos aos militares e agentes das forças policiais. Longe de trazer segurança à região, o exército e as forças auxiliares da polícia cometeram violações chocantes de direitos humanos e as autoridades estão a fazer muito pouco para parar os abusos, lamentou audrey Gaughran, diretora da aI para África. Os investigadores entrevistaram várias pessoas que descreveram atos de tortura, abusos cometidos contra civis, incluindo crianças, violações, furtos e destruição de colheitas. Neste sentido, a aI pede às autoridades sul-sudanesas que realizem investigações independentes e imparciais às acusações e monitorizem efetivamente o processo de desarmamento civil. E solicita à Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul para aumentar os seus esforços para proteger civis, enviando forças de manutenção de paz para locais onde haja potencial significativo de abusos.