Há uma cultura de direitos humanos que emerge no país, mas as autoridades de Rabat devem fazer mais para erradicar a tortura e os maus tratos, sublinhou um especialista independente
Há uma cultura de direitos humanos que emerge no país, mas as autoridades de Rabat devem fazer mais para erradicar a tortura e os maus tratos, sublinhou um especialista independente a situação no terreno de prática da tortura em geral melhorou em relação a décadas anteriores, quando se verificaram desaparecimentos generalizados, detenções secretas e tortura, caracterizou Juan E. Méndez, o relator especial das Nações Unidas sobre tortura. No final de uma missão de oito dias ao país, o especialista deixou um alerta. No entanto, recebi testemunhos credíveis de pressão física e mental indevida a detidos no decorrer de interrogatórios. Estes eventos acontecem com frequência suficiente para merecer atenção e o esforços para os erradicar. Méndez observou que, embora a prática de maus tratos – ou tratamento cruel na sua expressão – persista em casos de crimes comuns, o tratamento com tortura é frequentemente associado a eventos fortemente marcantes, como grandes manifestações, alegadas ameaças à segurança nacional ou suposto terrorismo.