De 20 a 23 de setembro, em Loppiano, arredores de Florença, na Itália, debatem-se propostas de economia solidária. «ao contrário da economia de consumo, baseada no ter, a economia da comunhão é a economia do dar»
De 20 a 23 de setembro, em Loppiano, arredores de Florença, na Itália, debatem-se propostas de economia solidária. «ao contrário da economia de consumo, baseada no ter, a economia da comunhão é a economia do dar»São quatro dias de reuniões, debates, seminários, workshops, testemunhos, parcerias entre empresas, estágios de jovens e experiências de formação universitária e política, inseridas numa Expo Económica, uma espécie de canteiro de obras com muita juventude e propostas inovadoras de economia solidária.
Participam nesse simpósio cerca de cinquenta empresas que em espírito de comunhão tentam criar sinergias para produzir inovação, trabalho e futuro na Itália e no mundo. O LoppianoLab, agora inaugurado, apresenta-se como uma convenção de empresas que fazem da economia da comunhão uma prática diária, com o compromisso de construir uma plataforma comum de diálogo e de inovação para alimentar a confiança e a esperança.

Inspirada e promovida por Chiara Lubich, fundadora do movimento dos Focolares, a Economia da Comunhão é um projeto que engloba 800 empresas em todo o mundo, inclusive em Portugal, motivado por uma cultura económica orientada para a gratuidade e a reciprocidade.

Estas empresas, que são a espinha dorsal do projeto,decidem livremente colocar em comum os lucros segundo três finalidades de igual importância: ajudaras pessoas que estão em dificuldade, criando novos postos de trabalho e satisfazendo as suas necessidades básicas; difundir a cultura do dar e da reciprocidade, sem a qual é impossível realizar uma economia de comunhão; desenvolver a empresa, para que seja eficiente e competitiva.