Onda de revolta provocada no mundo muçulmano com a divulgação de um filme americano no YouTube a ridicularizar o profeta Maomé já causou pelo menos 19 mortos. Em sete países, a acesso ao vídeo foi bloqueado

Onda de revolta provocada no mundo muçulmano com a divulgação de um filme americano no YouTube a ridicularizar o profeta Maomé já causou pelo menos 19 mortos. Em sete países, a acesso ao vídeo foi bloqueado
a fúria contra o filme anti-Islão produzido nos Estados Unidos da américa e divulgado no YouTube continua a alastrar pelo mundo muçulmano. as manifestações contra os símbolos americanos já atingiram pelo menos 20 países e provocaram 19 mortos. Os últimos protestos violentos registaram-se no afeganistão e na Indonésia, com centenas de manifestantes a enfrentarem a polícia com pedras e a gritarem Morte à américa. No Líbano, o líder do grupo xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah, que já não discursava em público desde 2008, saiu à rua na segunda-feira, 17 de setembro, para denunciar o filme. a multidão que se reuniu nos arredores de Beirute, reduto do partido xiita, ficou em delírio ao ouvir as palavras do líder da formação islamita armada. Não se trata de um movimento passageiro ou de algo espontâneo, mas sim do começo de uma mobilização séria que deve continuar em toda a nação islâmica para defender o profeta Maomé, disse Nasrallah. O nosso povo e nosso governo devem pressionar a comunidade internacional para que adote uma resolução internacional e leis nacionais que criminalizem todas as ofensas às religiões monoteístas e aos grandes profetas de Deus, acrescentou. Segundo fontes citadas pela agência France Presse, a al-Qaeda na Península arábica ameaçou atacar as missões diplomáticas dos EU a no Médio Oriente e na África e os pontos de interesse americanos no Ocidente. Perante as ameaças, a administração de Barack Obama mandou retirar os seus diplomatas do Sudão e da Tunísia e recomendou aos seus cidadãos que não viajem para esses dois países. O Google bloqueou o acesso ao vídeo polémico no Egito, Índia, Indonésia, Líbia e agora na Malásia. No afeganistão e Paquistão o governo restringiu o acesso ao YouTube, depois dos responsáveis pelo site terem recusado remover o filme.