Governo queniano criou uma comissão para investigar e agir judicialmente contra os responsáveis pela violência no distrito de Rio Tana. Os confrontos entre as comunidades rivais já provocaram mais de uma centena de mortos
Governo queniano criou uma comissão para investigar e agir judicialmente contra os responsáveis pela violência no distrito de Rio Tana. Os confrontos entre as comunidades rivais já provocaram mais de uma centena de mortos É uma comissão integrada por magistrados e tem 30 dias para apurar as causas e circunstâncias em que ocorreram os ataques contra pelo menos quatro aldeias da região de Rio Tana, na zona costeira do Quénia. as comunidades Pokomo e Orma estão em guerra’ por causa do acesso às fontes de água e, em resultado dos confrontos, já foram assassinadas 110 pessoas, entre elas mulheres e crianças indefesas. Segundo a agência Misna, os investigadores que se encontram na zona do conflito foram informados por elementos da tribo Pokomo da existência de um plano preparado por políticos locais, com o objetivo de criar desordem e obrigar os elementos da oposição a fugir. Os decanos da comunidade alertaram os jovens para não se deixarem instrumentalizar, mas sem êxito. as autoridades detiveram um deputado e um vice-ministro do distrito, por suspeita de envolvimento na origem dos confrontos e avisaram que quem participou ou incentivou os ataques será entregue à justiça. O Quénia prepara-se para novas eleições presidenciais, em março de 2013. O sufrágio anterior, em 2007, causou uma onda de violência por todo o país, que causou 1. 300 mortos e centenas de milhares de refugiados internos.