Sexta-feira, 14 de setembro, Bento XVI inicia a sua visita apostólica ao Líbano, que se prolongará até domingo. Será uma viagem profética que «se coloca no signo da paz» e espera fértil para o diálogo inter-religioso
Sexta-feira, 14 de setembro, Bento XVI inicia a sua visita apostólica ao Líbano, que se prolongará até domingo. Será uma viagem profética que «se coloca no signo da paz» e espera fértil para o diálogo inter-religiosoTrata-se da quarta viagem do Papa ao Médio Oriente após as visitas à Turquia em 2006, à Terra Santa em 2009 e a Chipre em 2010. O Papa chegará a Beirute sexta-feira, 14 de setembro, para assinar, ainda nesse dia, a Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente, ( a Igreja no Médio Oriente). São muitas as expectativas da Igreja e do mundo para esta viagem, dada a vizinhança com a Síria. O cardeal Leonardo Sandri, Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, um dos purpurados que fará parte da comitiva papal, declarou à Rádio Vaticana: Os meus auspícios são de que a viagem possa ser de amor e de paz para os nossos irmãos cristãos das outras Igrejas, para todos os patriarcas e fiéis ortodoxos e também para todo o mundo muçulmano, que representa a grande maioria dos habitantes dessa região. Que se mantenha a esperança de um Líbano e de um Médio Oriente respeitoso dos direitos de todos, sobretudo da liberdade religiosa. Sobre as expectativas quanto ao diálogo ecuménico e inter-religioso, o cardeal Sandri afirmou: Penso que dará um impulso muito grande a esse diálogo, porque todos poderão ver e constatar que a presença do Papa não é uma presença de poder ou de força, mas é uma presença de amor, de diálogo, de saber ouvir e saber estar juntos, e que jamais a presença do Evangelho e do cristianismo será motivo para o uso da violência, do ódio ou da separação. O Papa dará testemunho dessa paz, desse amor do Evangelho. Por isso eu creio que essa visita é realmente uma visita profética para a Igreja e para o Oriente Médio.