Presidências das Conferências Episcopais dos países de língua Oficial Portuguesa estão reunidas em Timor-Leste para analisar os desafios colocados à Igreja nos territórios lusófonos, como a proliferação de seitas
Presidências das Conferências Episcopais dos países de língua Oficial Portuguesa estão reunidas em Timor-Leste para analisar os desafios colocados à Igreja nos territórios lusófonos, como a proliferação de seitas Mais do que considerar as seitas como uma ameaça, será bom ver nelas um desafio, temos de partir para a evangelização, disse o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) à agência Ecclesia, antes de partir para Dilí, Timor-Leste, onde esta quinta-feira, 6 de setembro, se inicia um encontro das presidências das Conferências Episcopais dos Países de Língua Oficial Portuguesa. a par do desenvolvimento sustentável, o avanço das seitas, será um dos temas centrais da reunião. Embora em Portugal não se note tanto a presença destes grupos, os países lusófonos têm-se revelado férteis para a implantação das seitas. É fácil vender ilusões no mercado da pobreza, das necessidades urgentes, sublinha o padre Manuel Morujão, criticando quem promete felicidade de uma maneira irreal e procura manipular as pessoas, mesmo faltando à verdade. Os encontros anteriores têm servido para abrir portas a projetos de acolhimento de estudantes, assistência religiosa a emigrantes e de cooperação em situações de emergência social. Este ano, estão presentes nove bispos, em representação de angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. além do padre Morujão, a delegação portuguesa integra o bispo do Porto, Manuel Clemente, vice-presidente da CEP, e o padre José Maia, da Fundação Fé e Cooperação (FEC).