Um clérigo muçulmano foi detido pela polícia paquistanesa acusado de colocar páginas queimadas do alcorão na bolsa da menina cristã, detida sob a acusação de blasfémia. a criança está presa há duas semanas e as acusações que enfrenta podem ser punidas com a pena de morte

Um clérigo muçulmano foi detido pela polícia paquistanesa acusado de colocar páginas queimadas do alcorão na bolsa da menina cristã, detida sob a acusação de blasfémia. a criança está presa há duas semanas e as acusações que enfrenta podem ser punidas com a pena de morte
as declarações de uma testemunha podem salvar a vida à pequena Rimsha e devolvê-la à liberdade em breve. Foi com base nessas informações que a polícia do Paquistão procedeu à detenção do imã Khalid Chisht, por ter, alegadamente, colocado páginas queimadas do alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, na bolsa da menina que foi detida há duas semanas perto de Islamabad acusada de blasfémia. a menor, que terá entre 11 e 13 anos, sofre de problemas mentais, e o seu caso tem merecido a atenção de várias organizações internacionais de defesa dos direitos humanos. as leis paquistanesas contra a blasfémia chegam a aplicar a pena de morte contra os acusados e condenados pelo crime. Receoso pela vida da filha e pela segurança da família, o pai de Rimsha chegou a pedir a presidente do país que perdoe a menina. a Justiça do Paquistão determinou a extensão da prisão da menina por mais duas semanas numa prisão de segurança máxima e os pais passaram a estar sob proteção policial depois de receberem ameaças. Outras famílias cristãs que moram no bairro onde ocorreu o incidente já fugiram com medo de represálias, noticiou a BBC. a detenção do imã, visto pela testemunha a colocar as páginas queimadas na bolsa de criança, pode agora mudar o desfecho deste caso.