Cerca de 50 presos islamitas mauritanos iniciaram sábado, 25 de agosto, uma greve de fome na prisão civil de Nouakchott. Protestam contra as condições de reclusão, segundo informaram funcionários da penitenciária
Cerca de 50 presos islamitas mauritanos iniciaram sábado, 25 de agosto, uma greve de fome na prisão civil de Nouakchott. Protestam contra as condições de reclusão, segundo informaram funcionários da penitenciária Os presos pretendem chamar a atenção da opinião pública sobre a degradação da alimentação na prisão e protestar contra as medidas que proíbem a comunicação entre os presos, entre eles e as suas famílias, e contra os maus-tratos a que estão a ser sujeitos na prisão. Outro grupo de 14 presos salafistas, dos quais nove foram condenados à pena de morte, foram transferidos, em maio de 2011, de Nouakchott, por razões de segurança, explicaram as autoridades oficiais. Entre os condenados à morte estão os autores do assassinato de quatro turistas franceses em aleg, em dezembro de 2007, e o autor do assassinato de um americano em Nouakchott, em junho de 2009. O presidente da Mauritânia, Mohammed Ould abdel aziz, afirmou que este grupo de presos salafistas foi transferido para um lugar mais seguro para pôr fim Às atividades dos presos para recrutar, dentro da prisão, novas pessoas para atividades terroristas. Em janeiro de 2010, um grupo de ulemas, teólogos mauritanos, foi encarregado pelo governo de organizar conferências espirituais com os presos salafistas.como reulltado desta iniciativa, a maioria deles rejeitou a sua ideologia extremista. Entretanto, o presidente mauritano, em consequência do diálogo com os ulemas, concedeu um indulto a dois grupos de 17 e 35 presos islamitas, em setembro e novembro de 2010, respetivamente, por ocasião do fim do ramadão e do sacrifício do cordeiro, duas festas islâmicas.