Protegidos por líderes ateus e com omissões legislativas sobre a matéria, as autoridades locais criam a sua própria Política religiosa, por vezes em contraste com a Política nacional
Protegidos por líderes ateus e com omissões legislativas sobre a matéria, as autoridades locais criam a sua própria Política religiosa, por vezes em contraste com a Política nacionalEm Hanoi renasce a tentativa de apropriar-se dos terrenos e do hospital da congregação das Irmãs de São Paulo. Impedidas no passado pelos protestos da população e pela oposição da cúria episcopal da capital vietnamita, as autoridades locais voltam à carga e mostram que não desistiram do projeto ilegal de eliminar a congregação religiosa. Pretendem apropriar-se dos terrenos e do próprio hospital Saint Paul, propriedade da Igreja, para satisfazer evidentes interesses. Não se trata de um caso único de uma política metodicamente antirreligiosa. as autoridades locais, violando as leis vietnamitas, multiplicam os casos. O presidente da conferência episcopal vietnamita referiu-se à situação, falando de violação da política religiosa vietnamita e de perseguição. as leis do país permitem às religiões celebrar os seus ritos apenas no interior das igrejas. O governo proíbe reuniões de cinco ou mais pessoas sem autorização pública. Em base a esta legislação torna-se fácil acusar os fiéis de violarem a lei, quando fazem uma reunião ou cerimónia em suas casas. as religiões passam a estar nas mãos das autoridades. Em várias dioceses a violência tem sido utilizada contra sacerdotes e fiéis, com destruição de imagens e símbolos religiosos. No distrito de Con Cuông, província de Nghệ Na, um paroquiano local sublinha como ao lado da política do governo central sobre a liberdade de religião, [as autoridades] têm as suas políticas religiosas que contrastam com a nacional. E acrescenta: Sentem-se protegidas pelos seus líderes ateus e pela falta de leis, e assim podem violar legalmente a lei.