a participação feminina na Política latino-americana e caribenha tem vindo a crescer consideravelmente na última década. O número de mulheres com cargos políticos locais já chega aos 22 por cento, ao passo que em 1999, era apenas 14 por cento
a participação feminina na Política latino-americana e caribenha tem vindo a crescer consideravelmente na última década. O número de mulheres com cargos políticos locais já chega aos 22 por cento, ao passo que em 1999, era apenas 14 por cento Os países que implementaram leis para combater as desigualdades de género são os que apresentam mais avanços na participação feminina na política, refere o relatório Estado das Cidades da américa Latina e Caribe, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para os assentamentos Humanos (ONU-HaBITaT). O estudo ressalta que países como argentina, Brasil e Costa Rica, ao terem mulheres como chefes de Estado, é um “indício claro e positivo” da participação feminina nos espaços políticos. as diferenças na participação feminina na gestão pública são muito marcantes e discrepantes na américa Latina. Por exemplo, o Brasil é um dos países que está na vanguarda nesta matéria, assim como Chile e Costa Rica, explicou o diretor de ONU-HaBITaT, Erik Vittrup. Neste país, existe uma quota em cargos públicos de 30 por cento para mulheres, mas ainda há países que se recusam a discutir a questão de género, lamentou o diretor. Em 2009, a Costa Rica era o país da região com a percentagem mais elevada de vereadoras (43 por cento). Em Trinidad e Tobago, o número chegava a 31 e no Peru a 30 por cento. Belize, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, México, Nicarágua, Paraguai e República Dominicana tinham mais de 20 por cento de mulheres nesses cargos. O Brasil aparecia com pouco menos de 20 por cento. O Uruguai era o último da lista, sem nenhuma vereadora.