Eliminar a ameaça das armas nucleares deve ser um objetivo assumido por todos, agora que se assinala o 67. º aniversário do bombardeamento atómico de Hiroxima. Para isso os países devem trabalhar juntos
Eliminar a ameaça das armas nucleares deve ser um objetivo assumido por todos, agora que se assinala o 67. º aniversário do bombardeamento atómico de Hiroxima. Para isso os países devem trabalhar juntosO secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ressaltou a importância de honrar as vítimas e sobreviventes da bomba nuclear lançada sobre Hiroxima, a 6 de agosto de 1945, partilhando as suas histórias com as novas gerações. a tragédia de Hiroxima há décadas continua a ressoar hoje, sublinhou Ki-moon numa mensagem lida na cerimónia do Memorial da Paz da cidade japonesa, homenageando os mortos quando uma bomba atómica foi lançada sobre Hiroxima naquele 6 de agosto de 1945, durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial.
Nunca mais deve haver outro ataque nuclear – nunca! a eliminação dessas armas não é apenas uma meta visionária, mas a maneira mais fiável para evitar a sua utilização no futuro, afirmou o líder da ONU na sua mensagem, lida em seu nome pela representante das Nações Unidas para os assuntos do Desarmamento, angela Kane.
a cerimónia é realizada em frente ao monumento que a cidade erigiu: o Memorial da Paz de Hiroxima. O objetivo é apaziguar as almas dos mortos pela bomba atómica e rezar pela paz eterna na Terra. Durante a cerimónia, é lida a Declaração de Paz, que apela para a abolição das armas nucleares e para a realização da paz mundial eterna.
Mais de 400 mil pessoas morreram – e continuam a morrer – desde o fim da Segunda Guerra Mundial por causa dos impactos das explosões em Hiroxima, assim como na cidade de Nagasáqui, que foi bombardeada três dias depois de Hiroxima.