as atividades de preparação para a mobilização nacional já começaram em várias cidades brasileiras. Este ano, a palavra de ordem da iniciativa está relacionada com a reivindicação de direitos para toda a população
as atividades de preparação para a mobilização nacional já começaram em várias cidades brasileiras. Este ano, a palavra de ordem da iniciativa está relacionada com a reivindicação de direitos para toda a população Queremos um Estado ao serviço da Nação, que garanta direitos a toda população. Este vai ser o lema da 18a edição do Grito dos Excluídos, uma ação de mobilização nacional agendada para dia 7 de setembro, no Brasil, que já está em marcha com a realização de seminários, debates e encontros preparatórios. O tema escolhido quer trabalhar com a cidadania sobre a questão dos direitos. Em Belo Horizonte, por exemplo, estamos abordando mais de perto e tentando consciencializar sobre a questão do voto, por ser um ano eleitoral, e da saúde, que foi o tema da Campanha da Fraternidade deste ano, explica Wagner Marques, das Pastorais Sociais de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular que todos os anos leva para as ruas pessoas e grupos comprometidos com as causas dos que sofrem de exclusão. a mobilização tem três sentidos principais: denunciar o modelo político e económico que concentra riquezas e condena milhões à exclusão social; tornar público o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; e propor caminhos alternativos ao modelo económico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social. a iniciativa realiza-se desde 1995, no dia da independência brasileira, para mostrar que a população do país não está satisfeita apenas com uma independência politicamente formal, mas deseja uma verdadeira independência, que passa pela soberania da nação, com a implementação de políticas públicas de forma autónoma e livre, referem os organizadores.