Na festa de Pentecostes, Bento XVI apela à Igreja para “abrir as fronteiras entre os povos e quebrar as barreiras entre as classes e as raças”.
Na festa de Pentecostes, Bento XVI apela à Igreja para “abrir as fronteiras entre os povos e quebrar as barreiras entre as classes e as raças”. Joseph Ratzinger lembra que a Igreja deve “continuamente, sem parar, abrir as fronteiras que nós, homens, continuamos a levantar entre nós”.
O Papa indicou ainda o caminho da paz: “Nada pode melhorar, se não se supera o mal. E o mal supera-se com o perdão”. as condições essenciais para a paz, disse o Papa, são a liberdade e a igualdade. Na Igreja há “somente irmãos e irmãs de Jesus Cristo livres”.
Intimamente relacionado com o dom do Espírito Santo, que a Igreja celebra na festa de Pentecostes, está “o poder de perdoar”. é o Espírito Santo que “une, quebra as barreiras, conduz os homens ao encontro uns dos outros”. Jesus pode dar o perdão e o poder de perdoar, acrescentou Ratzinger, “porque Ele sofreu as consequências do pecado”. O perdão “vem da cruz; Ele transforma o mundo com o amor que se dá”. Só a graça do perdão “pode transformar o mundo e construir a paz”.
Durante a celebração da festa do Espírito Santo, na basílica de São Pedro, pela primeira vez após a sua eleição, Bento XVI conferiu a ordenação a 21 novos sacerdotes: 11 italianos e 10 estrangeiros. O presbí­tero mais jovem tem 26 anos e o mais idoso 55.